"Convergência e afirmação de Minas" - artigo de Antonio Anastasia (Folha de S.Paulo)
No centro da inovação do nosso modelo está a ideia-força da gestão de qualidade, com planejamento rigoroso e qualidade nos gastos públicos ANTONIO ANASTASIA
Folha de S.Paulo (29/09/2010) - A ampla aliança que se formou em Minas em apoio ao nosso projeto político não nasceu ontem, apenas para atender a urgência ou as circunstâncias da disputa eleitoral em curso. Não é fruto de intervenções de cúpula, vetos partidários ou imposições travestidas de entendimento, para atender a interesses estranhos a Minas e que nada têm a ver com a vida dos mineiros.
A nossa aliança resulta de grande convergência em torno de um governo sério, solidário, ousado e transformador, que conquistou, nesses últimos anos, com Aécio Neves à frente, a maior aprovação de toda a nossa história, e que agora, se assim os mineiros decidirem nas urnas, terei o desafio de continuar e fazer avançar ainda mais.
Nesse tempo, firmamos parcerias com todos os governos, principalmente com o governo federal, sem qualquer constrangimento político; governamos com todas as prefeituras, mesmo as que estão sob a responsabilidade de prefeitos de oposição; e soubemos compartilhar trabalho, recursos e esforços com múltiplos segmentos da nossa sociedade organizada.
Por isso avançamos tanto.
O amplo reconhecimento sobre a gestão de Minas é ainda mais substantivo porque está respaldado por instituições e autoridades que não estão no nosso campo político. O governo federal, por exemplo, reconheceu a excelência da educação pública de Minas, quando posicionou o Estado em 1º lugar em educação básica, segundo o Ideb.
Na área de assistência social, o ministério de Patrus Ananias apontou Minas como o Estado líder na implantação do Sistema Único de Assistência Social, enquanto o ranking nacional existiu. Diversas unidades da Federação buscaram aqui ideias e projetos inovadores, testados e aprovados, como solução para antigos problemas ainda renitentes Brasil afora.
No plano internacional, fomos o único Estado subnacional do mundo convidado a apresentar o nosso modelo de gestão na reunião anual de governança do Banco Mundial.
No centro da inovação do nosso modelo está a ideia-força da gestão de qualidade, com planejamento rigoroso, austeridade fiscal, qualidade nos gastos públicos; ação integrada e efetivo controle de resultados. O ponto de chegada nunca foi outro se não o de governar para melhorar a vida das pessoas. Por isso, nesse período, tiramos o compromisso com a equidade do papel e do discurso e investimos três vezes mais por habitante nas regiões mais pobres. Os investimentos em educação cresceram 277%; em segurança, 500%; em saúde, 732%. A pobreza caiu 46%; a mortalidade infantil, 22%; e a desnutrição caiu pela metade.
Estamos tirando do isolamento mais de 200 cidades ainda ligadas por estradas de terra; o saneamento subsidiado alcança comunidades que nunca contaram com a efetiva presença do Estado; a energia alcança todo o interior, as localidades mais distantes; a telefonia celular não é mais privilégio apenas das grandes cidades.
A economia mineira cresceu quase sempre acima da média nacional e geramos proporcionalmente mais empregos que a média brasileira. Já alcançamos cinco das oito metas do milênio. E o Ipea projeta que vamos erradicar, três anos antes do país, a pobreza extrema.
Esses são resultados de governo e projeto que têm os pés no presente e preparam o futuro sem se afastar, um só instante sequer, dos nossos valores e da nossa história. Tenho convicção de que esta Minas autônoma, altiva e próspera, senhora do seu destino, pode contribuir muito mais com a construção do Brasil do nosso tempo.
ANTONIO ANASTASIA, 49, advogado, é governador de Minas Gerais e candidato à reeleição pelo PSDB.
Ei João, gostei do seu blog. Não sei se vc já viu, mas tem um vídeo muito bacana na internet do TOM CAVALCANTI fazendo uma sátira ao Hélio Costa. Seria legal vc divulgar nos seus blog. Veja o link:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=Emn_caKVGe4
Abs,
Joice