Secretária contesta ataque de Hélio Costa, com dados reais onde numeros não mentem.
Denise Motta
Repórter
A secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, contestou, ontem, ataques do senador Hélio Costa (PMDB), pré-candidato ao Governo de Minas, que apontou o que ele considera falhas na gestão estadual tucana. Vilhena disse que o peemedebista trata de forma simplista o endividamento do Estado e refutou a tese de que não há investimentos na saúde e em programas sociais.
“A inverdade proferida pelo pré-candidato ao Governo de Minas pelo PMDB reside no simples fato de que o governo estadual já transferiu ao Governo Federal, a título de encargos de dívida, a impressionante cifra de R$ 14,4 bilhões entre 2003 e 2009”, informou.
Uma das críticas de Costa se refere a uma suposta “maquiagem” do chamado “Choque de Gestão”, uma política econômica que levou ao equilíbrio das contas públicas. Renata Vilhena foi subsecretária da pasta que hoje ocupa. O secretário na ocasião é o atual governador, Antonio Anastasia (PSDB). A secretária destaca que qualquer dívida deve ser comparada com a capacidade de pagamento do devedor, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal. “A análise deste indicador revela que, antes do Choque de Gestão, em 2002, o Estado de Minas Gerais apresentava um índice de endividamento de 263% e, ao final de 2009, o nível de endividamento era 179,5%, bem abaixo, portanto, do índice de 200% definido como limite máximo pelo Senado Federal”. Para destacar avanços em Minas, a secretária também citou o programa Pro-acesso. “Do total de 225 acessos que deverão ser asfaltados para que todos os 853 municípios mineiros possuam ligação asfáltica, seis são de responsabilidade do Governo federal e 219 do estadual”.
Sobre o programa social da gestão tucana, ela destacou que “a concepção dos programas e a alocação dos recursos sempre levam em conta a busca pela equidade no território mineiro. No que diz respeito à locação dos recursos, basta dizer que, o volume de investimentos por habitante nas regiões mais pobres chega a ser 3 vezes superior à média estadual”, afirmou, citando programas de combate às desigualdades sociais tais como o Programa de Combate à Pobreza Rural.
Ela refutou também as críticas com relação à Saúde. Segundo ela, os investimentos nessa área aumentaram 600% entre 2002 e 2009. Apontou também os R$ 2,06 bi em medicamentos distribuídos durante a gestão, entre outros.
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