Anastasia fala de seu plano de governo em Santa Luzia !



Transcrição de entrevista do governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição pela coligação “Somos Minas Gerais”

Assuntos: visita e ações para o desenvolvimento de Santa Luzia, parcerias com iniciativa privada e entidades civis, campanha pela reeleição

Sobre Santa Luzia
Nosso objetivo é trazer mais empresas para Santa Luzia. Empregos de qualidade, especialmente aproveitando o pólo econômico do nosso aeroporto internacional, com empresas de tecnologia, com empresas de aviação que já estão vindo para cá, para permitir aqui, ao pessoal de Santa Luzia a ter empregos de mais qualidade. Melhoramos muito na segurança, melhoramos na saúde, mas vamos trabalhar para que Santa Luzia continue sendo uma cidade muito progressista.

Tudo isso, governador, combinando com a questão da linha verde, aeroporto, centro administrativo, porque a proximidade é muito grande?

É verdade. Tudo é um planejamento. Todo bom governo deve se basear em duas ideias: planejamento e parceria. Planejamento porque sabemos que o governo é uma atividade que pressupõe imaginar uma visão de futuro e realizar esforços bastante efetivos para chegarmos às metas e aos resultados. Isso é governo. E por outro lado parceria, porque ninguém faz nada sozinho. Tá aí porque a parceria com as prefeituras, a parceria com a sociedade civil, a parceria com as entidades empresariais, com os trabalhadores, todos juntos. E é o que fizemos desses últimos anos, por isso Minas Gerais avançou tanto.
Governador, tem alguma possibilidade, por exemplo, de metrô chegar a Santa Luzia? Já tem essa passagem aqui pro aeroporto de Confins, Cidade Administrativa. Há projeto de ampliação, o que o senhor tem a dizer para Santa Luzia?

Acho que no futuro certamente, porque todo plano de aumento e expansão do metrô, ele se focalizará para Confins. Todos os metrôs do mundo acabam chegando ao aeroporto, isso é um destino. E Santa Luzia está entre Belo Horizonte e o aeroporto internacional, então certamente no futuro teremos aqui linhas de metrô servindo também em Santa Luzia. É sempre um esforço nosso junto ao governo federal, responsável pelo metrô, para que essa novela termine, e haja vontade política de investir firme no nosso metrô de Belo Horizonte, que também atenderá Contagem, Betim, Santa Luzia e o vetor norte.

O otimismo com a campanha continua, governador? Como o senhor está avaliando até agora?

Continua, cada dia mais crescente. Em todas as cidades que vamos, os apoios que temos recebidos, muito positivos. Acreditamos que venceremos as eleições, não só com meu nome para o governo do Estado, mas também nossos senadores Aécio Neves e Itamar Franco, nosso candidato a presidente, José Serra. Vamos trabalhar firme e estou muito satisfeito com a receptividade das pessoas em todo o Estado de Minas Gerais, com nosso nome. Cada vez que ficamos mais conhecidos e identificados com o que foi feito no nosso governo ao longo dos últimos anos, mais nós temos o reconhecimento e o aplauso das pessoas.

E o que fazer para tentar ultrapassar o candidato Hélio Costa nas pesquisas, já que algumas já deram a liderança para ele?

É natural, porque é um grau de conhecimento. Acredito que nós estamos aumentando e agora com o início da propaganda eleitoral no mês de agosto esse conhecimento vai aumentar muito e nossas propostas, que são criativas e inovadoras, e aquilo que fizemos no passado, nós vamos mostrar. Então estou extremamente otimista que a eleição será vencida pelo nosso grupo político, que é o mais forte de Minas Gerais.

Sobre o PRB, ficou mesmo pela decisão do TRE do lado do adversário. Como o senhor vê isso?

Houve uma intervenção federal, o Tribunal, na instância de Minas Gerais, considerou assim, os advogados estão recorrendo, vamos aguardar sempre com muita tranquilidade, serenidade, o julgamento da Justiça. O caso foi uma intervenção, nós já comentamos isso no passado, que essas intervenções eu acho que acabam ferindo um pouco 0 espírito montanhês mineiro de liberdade e de autonomia.

Governador, o Clésio Andrade, que é presidente do PR, falou ontem que vai abrir um comitê suprapartidário apoiando o Hélio Costa e apoiando o governador Aécio Neves. Ele disse também que o senhor muitas vezes é inseguro. Como o senhor vê essa declaração, governador?

Não, não vi essa declaração. O PR, que é o partido que ele preside está conosco, formalmente, com todos os seus deputados, com todos os seus prefeitos e não vejo nenhuma insegurança. Ao contrário, conheço a administração pública na sua profundidade, conheço a política há mais de 30 anos, acredito que tenho todas as qualificações. Aliás, sou hoje o governador do Estado de Minas Gerais, como eu disse ontem e repito, no uso pleno das minhas prerrogativas e responsabilidades da função e fico muito satisfeito em ser o governador do Estado, estar colhendo agora frutos excepcionais do nosso trabalho ao longo dos últimos anos. Inclusive com a participação dele, que no primeiro mandato foi vice-governador do Estado, nessa administração. E aí estamos hoje com indicadores do Ideb, da educação, de emprego, da queda da miséria em Minas Gerais muito melhores que os níveis nacionais. Então fico muito orgulhoso, tenho certeza que sou a pessoa mais indicada para dar continuidade, avançando, ao trabalho que foi feito pelo governador Aécio Neves com a nossa participação.

E essas dissidências, do PR, do PSB, isso traz prejuízos à campanha?

Não sei de dissidências. Pode ser um ou outro nome, mas extremamente minoritário, como, aliás, nós também recebemos apoio de muitas lideranças dos partidos que não estão conosco, como o próprio PRB, cujo presidente licenciou e está conosco, o nosso Colombine.

Governador, para o funcionalismo o que o senhor pensa além do que já está planejado para o início do ano que vem, o que o senhor já está pensando no programa de governo do senhor, nos próximos quatro anos para a questão do funcionalismo?

A questão do funcionalismo é fundamental, nuclear e central, porque conheço bem, até porque, sempre digo com muito orgulho, eu sou servidor público de carreira do Estado e toda a minha família o é. Eu queria dizer que nós temos a necessidade de melhorar em algumas áreas, na área da remuneração, naturalmente, sempre o primeiro esforço, porque é sempre uma necessidade de melhorarmos permanentemente, melhorarmos sempre a qualificação dos servidores, com mais treinamento, investir na escola de governo da Fundação João Pinheiro, darmos melhores condições de trabalho, melhorarmos a questão dos equipamentos dos servidores em geral, quer na saúde, quer na segurança, quer na educação. O que, aliás, fizemos ao longo desses anos de maneira muito efetiva na melhoria das instalações das escolas, dos postos de saúde, das unidades policiais. Aqui mesmo, Santa Luzia, é um exemplo disso. Basta ir ao Palmital e ver o que havia lá no passado e ir hoje ao Palmital e ver o que nós temos lá. E é claro que nós temos que concentrar sempre na seguinte teoria, que o servidor público é o elemento fundamental em qualquer serviço público, na União, nos estados e municípios. Nós respeitamos muito os servidores, eu em especial, por ter sido secretário de Planejamento, ter sido secretário de Administração no tempo do governador Hélio Garcia, quando houve também muitos avanços, e agora nós conseguimos, em termos de funcionalismo, nestes últimos anos, avançar muito em Minas Gerais. Aqui também eu peço uma pequena lembrança do balanço do que fizemos em relação à data do pagamento dos salários, à regularidade dos pagamentos, aos reajustes concedidos, à produtividade criada, à criação das metas, pagamento dos precatórios, ao mesmo tempo os investimentos em qualificação dos servidores e temos hoje, sem dúvida alguma, o funcionalismo mais bem preparado do Brasil. Tanto assim, que acabo de chegar do Banco Mundial, em Washington, e recebi a solicitação do Banco Mundial para mandar os nossos técnicos, técnicos do governo de Minas, nossos colegas servidores, para o México, para fazer lá a reforma necessária. Eu acho que isso é um grande orgulho para mostrar como estamos andando bem. Claro que ainda temos que ter avanços, mas estes avanços se baseiam sempre na realidade e naquele famoso binômio que eu insisto sempre: planejamento e parceria.

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